quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Análise: Goblin Slayer - Primeiras Impressões


Confesso que Goblin Slayer é um daqueles animes desconhecidos por nós, que me pegou de surpresa apenas por olhar o seu titulo no calendário de temporadas de animes no Japão. Eu desconhecia totalmente que o anime se baseia pela série de Light Novel escrita por Kumo Kagyu e ilustrada por Noboru Kannatuki e também na adaptação do mangá semanal escrita e ilustrada ambas por Kosuke Kurone. Mas o real motivo da minha atenção por este anime, como disse antes, foi o seu titulo.

Goblin Slayer para muitos pode ter aquela ideia batida de anime com historia medieval ou de capa e espada, ou como bem queira chamar. Mas assistindo animes deste gênero, por incrível que pareça, ainda é algo novo para mim. Realmente não sou um grande conhecedor de animes da atualidade. Assisti apenas os que fizeram sucesso nos anos 90, e algumas novidades da década passada como Naruto, One Piece, Bleach e Gantz.  

Onna Shinkan de 15 anos, a protagonista do inicio desta historia, é uma Sacerdotisa iniciante. Ela é a típica personagem maga branca feminina, meiguinha e fofinha. Que para mim, diferente de muitos, é um clichê que ainda me agrada. Em que um jogo de RPG, a função de um mago branco, quer ele seja masculino ou feminino, é de ser o suporte para curar os outros membros da guilda em caso de ferimento. Em alguns RPG's com algumas exceções, existem magos brancos que além de utilizar o poder de cura, também pode invocar summons.



A introdução de Onna no anime, acontece da forma mais clichê que existe em uma aventura de RPG, em uma espécie de pensão/financeira para missões ou como acontece muito também, em uma taverna. É um clássico artificio utilizado para que o grupo de jogadores se conheça, antes da primeira aventura. Nesta mesma pensão, somos apresentados aos demais personagens, uma maga negra, uma monja e um guerreiro. Eles juntos são uma guild de novatos que planeja investigar uma tribo de duendes, que estão sendo responsáveis pelo desaparecimento de varias mulheres da aldeia. 
Onna Shinkan por ainda não possuir uma guild e está em seu primeiro dia como aventureira com rank de porcelana, a Sacerdotisa se junta ao grupo de novatos despreparados e inexperientes, com o intuito de adquirir experiência e começar a subir o seu rank de aventureira.  

Encontrar referências e vários elementos semelhantes a jogos de J-RPG e D&D como, por exemplo: níveis de xp, nomes de magias, guilds e perícia me ajudar a identificar com este universo que se assemelha a um jogo de video game, ou um jogo de RPG de mesa. Referencias deste tipo com certeza esta obra tem muito a nos mostrar. Depois de esperar esta primeira temporada se encerrar, para então eu começar a assistir iniciando ela agora, já vi que será um anime impossível de abandonar. Mesmo depois deste primeiro episódio com cenas tensas, de violência e bastante pesadas que até de certo modo, são reais para a época medieval que se situa o anime.

A obra parece não deixar de lado explorar essa real situação da época, que mesmo se passando em um universo de fantasia, acho interessante não deixar de unir fantasia com um toque de realidade.

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